O termo freelancer é antigo. De fato, bem antigo. Ele vem da época medieval e indicava os lanceiros e os arqueiros que serviam aos reis que pagassem mais. Hoje, muito tempo depois, freelancer é um profissional que oferece o serviço sem vínculo CLT.
A ideia não é a de usar lanças, obviamente. Mas, o conceito de que "quem paga mais, leva”, continua valendo. Isso quer dizer que os freelancers mais bem preparados e com mais qualidade são aqueles que possuem o maior sucesso, inclusive, financeiramente.
As regras do freelancer
A primeira dica é entender que existem regras para ser um freelancer de sucesso. O erro mais comum das pessoas que estão dispostas a oferecer esse trabalho é achar que basta fazer tudo o que o cliente manda e pronto, o dinheiro estará lá na conta no fim do trabalho.
Ao contrário disso, todo trabalhador freelancer possui as próprias regras. Obviamente, ele é contratado para prestar um serviço, só que também dita parte das regras. E é bem fácil entender como isso funciona no dia a dia. Veja!
Uma empresa ou pessoa procura um freelancer pelo serviço que ele presta. O freelancer pode negociar valores, entregas e outras condições. Assim, contratante e contratado entram em um acordo que seja interessante para ambos. Essa é a regra, ok?
O valor do trabalho do freelancer
Esse talvez seja o ponto que mais merece a sua atenção. Isso porque com um mercado cada vez mais competitivo e muita gente prestando serviços em áreas comuns, o que um freelancer iniciante faz logo de cara é baixar o seu preço.
Essa pode ser uma estratégia interessante no começo, para conseguir encontrar os clientes e formar uma carteira deles. Porém, também pode ser arriscado. Isso porque o freelancer não tem vínculo empregatício com a empresa, ou seja, não tem os direitos trabalhistas.
E o que isso quer dizer na prática? Que ele não está amparado pela lei. Dessa forma, não tem seguro-desemprego, não tem auxílio-doença e outros benefícios. É por isso que é preciso fazer muito bem as contas do valor a ser cobrado para o trabalho.
O tipo de cobrança do freelancer
Ainda falando sobre o valor do trabalho, saiba que mais do que considerar esse não amparo das leis trabalhistas, o freelancer precisa fazer outras contas. Por exemplo: como cobrar? Será que o ideal é fazer uma cobrança por hora de trabalho ou por projetos?
Um ponto importante é considerar que o freelancer não tem horários e nem dia de trabalho monitorado, ao passo que tudo acontece em acordos. Portanto, o mais natural de acontecer é uma cobrança por projeto, ou seja, pelo que é entregue para o cliente.
Exemplo: um freelancer da área do design pode cobrar um valor para entregar uma logomarca. E o cliente não precisa saber o quanto ele vai trabalhar ou em qual hora do dia. O que o cliente quer é o resultado: a entrega da logomarca no prazo combinado.
A valorização do trabalho do freelancer
Atualmente, dá para pensar em vários jeitos de observar a valorização do trabalho desse profissional. No entanto, a mais prática e real de todas é o valor do serviço. Isso quer dizer que um elogio é bom, porém, o aumento do valor pelos trabalhos é a melhor demonstração.
Então, quem está começando a prestar os serviços para o mercado através do trabalho freelance tem que ficar atento a isso. A conta tem que fechar. Assim, inclua no seu valor não apenas a dificuldade do projeto ou a relação com o cliente, mas também o seu histórico.
Como assim, o histórico? O histórico é tudo aquilo que levou o profissional a conseguir chegar aonde está. Por que o cliente quer o seu trabalho? Porque ele confia, porque ele gosta e porque ele sabe que vai ser bom. Então, valorize-se.
Os equipamentos de trabalho do freelancer
Agora que a gente entendeu que o freelancer é o único que pode considerar a sua valorização pelo trabalho feito, saiba que tem outras dicas bacanas. Por exemplo, manter-se com o uso de equipamentos atualizados e modernos dá uma grande vantagem para esse profissional.
Afinal, se destaca no mercado quem sabe usar novas tecnologias e que geram mais resultados. Portanto, esse é um investimento que pode ser feito de modo periódico, mantendo uma boa relação com sistemas operacionais, com ferramentas e com máquinas.
E não entenda isso apenas como comprar um computador novo, está bem? Os antigos freelancers, com certeza, aplicavam parte do tempo afiando suas lanças para serem os melhores lanceiros. É isso que fazia com que fossem sempre lembrados e contratados.
A divulgação do trabalho freelancer
Outro ponto que vai interessar muito a você é sobre como divulgar o seu trabalho. Vimos acima que os próprios clientes vão indicando o seu trabalho para outras empresas. No entanto, e quem está no começo da carreira, como dar o primeiro passo?
Saiba que não tem saída, se não a de divulgar o trabalho de freela. E isso pode acontecer de vários modos. É possível imprimir folhetos, como antigamente. Mas, também dá para criar um currículo online, entrar em grupos de discussões, falar com pessoas e se expor.
Uma boa ideia, inclusive, no começo é prestar serviços gratuitos ou mais acessíveis para instituições carentes, como casas de repouso, ONGs e outras. Assim, a pessoa pode começar a criar um portfólio mais robusto para apresentar aos futuros parceiros.
A vida pessoal do freelancer
Sabia que hoje em dia, com tantas tecnologias e redes sociais, as pessoas são vistas e avaliadas o tempo todo? Isso também vale para quem é um profissional freelancer. Mesmo sem um portfólio inicial ou com um ótimo portfólio, o marketing pessoal tem uma grande importância.
E isso não quer dizer que não tenha que postar nada nas suas redes sociais, como uma foto no Instagram ou um desabafo no Facebook. Porém, é importante que se saiba que está sendo visto e o que está ali vai dizer muito sobre a vida profissional.
Imagine só, alguém que quer contratar o profissional encontra-lo no Instagram: o que você acha que ela vai pensar? Acredite: ela pensa muita coisa. Então, mantenha sim postagens e inclusive isso pode ser bom para mostrar o dia a dia de trabalho. Só evite o exagero.
A organização do freelancer
Outro segredo que apenas os freelancers de sucesso possuem tem a ver com a organização do trabalho. Definitivamente, não dá para trabalhar de forma autônoma e independente se você não for suficientemente organizado para isso. É fato!
Isso tem a ver com entregar jobs em dia, sim e também sobre ser pontual na entrevista. Além de saber o que é prioridade e ter agendamento de horários. E mais um monte de detalhes que mostra o quanto organizado com a sua rotina você. Isso é assertivo e positivo.
É como entrar em uma clínica médica, em um consultório. Fica claro que se o médico deixa tudo jogado, esparramado, aleatoriamente, ele não vai conseguir fazer uma boa avaliação clínica do paciente. Isso é sinal de fracasso, na certa!
Os estudos de aperfeiçoamento do freelancer
Para quem segue freelancers de sucesso na internet, com certeza, já deve ter visto que eles sempre divulgam vídeos e fotos de estudos. Afinal, eles se mantêm atualizados no mercado em que atuam e você também deveria fazer isso.
Por mais que a pessoa tenha muito conhecimento, teórico e prático, saiba que o mundo está em constante mudança e isso exige o estudo constante. Alguém que saiba tudo de Photoshop vai precisar aprender sobre as novas funções da versão que saiu há duas semanas, não é?
As finanças do freelancer
Já chegando ao fim do conteúdo, a gente não pode deixar de lado o fato de que a vida profissional do freelancer envolve cuidados além do trabalho. Com certeza, se a pessoa tiver um trabalho de excelência, ela vai começar a ganhar dinheiro.
Aí é que entra o ponto: o que faz com o dinheiro vai dizer muito sobre o futuro ela. Por exemplo, uma parte pode ser usada para reinvestir no negócio, como atualizando os equipamentos de trabalho. Outra parte para trazer mais qualidade de vida.
O que não dá é para gastar tudo e ficar correndo atrás de novos clientes amanhã. Na verdade, uma boa ideia é manter os antigos clientes, sendo que eles já conhecem o trabalho, não acha? Então, tenha um planejamento, metas e foco com o dinheiro para prosperar sempre.
A qualidade de vida do freelancer
O último tópico, mas não menos importante, é sobre a qualidade de vida desse freelancer. Muita gente acha que trabalhar mais é sinônimo de sucesso. Só que não é. Na verdade, funciona justamente o contrário: menos trabalho e mais qualidade de vida. Esse é o sucesso.
E isso é importante porque quando se mantém com uma boa qualidade de vida, o trabalho se torna mais produtivo e melhor. Assim, dá para conseguir mais clientes e oferecer resultados melhores. Assim, pode cobrar um valor mais alto pelo contrato, entendeu?