Essas são os 9 piores livros do mundo porque fizeram até pessoas se matar – Entenda

Como considerar o pior livro do mundo? Talvez pela importância negativa que ele teve na sociedade, certo? Se você também pensa assim, então, leia esse texto e descubra 9 obras que não deviam ter sido lançadas. 

Isso porque elas fizeram surgir motivos para as guerras, os conflitos e as mortes. Obviamente, nem sempre ela foi escrita com esse propósito, mas em alguns casos sim. E está aí o Hitler para provar. 

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Foto: (reprodução/internet)

9 - O Martelo das Feiticeiras (Jacob Sprenger) - 1485

O livro foi publicado como um manual de caça às bruxas no ano de 1485. O problema é que ele levou muita gente às fogueiras. Ou seja, é um dos livros que fizeram pessoas se matar ou matarem outras pessoas, obviamente. E há uma boa explicação para isso.

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Ele foi muito influente entre as igrejas católicas e protestante. O autor indicou procedimentos para identificar bruxas no seu livro. Por exemplo, mulheres que convivem mais com gatos, entre outras “dicas”. E, durante 150 anos, ele foi responsável pela morte de várias mulheres.

Essa onda de matança só passou após a criação de um método cientifico que começou a se sobressair sobre a crença religiosa. O responsável por isso foi ninguém menos do que Isaac Newton, que criou algumas teorias importantes para a ciência e salvou mulheres. 

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8 - O Príncipe (Nicolau Maquiavel) - 1513

Com certeza, você vai ficar com o queixo caído ao saber que esse é um dos piores livros do mundo. Na verdade, é e não é. Tudo vai depender do seu ponto de vista. Inclusive, essa ideia do ponto de vista causa muita polêmica em livros, viu. 

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Bom, é um livro muito antigo e que não tem uma leitura simples. Isso fez com que muita gente acabasse usando as falas e as estratégias citadas de forma incorreta. Já ouviu falar da expressão: “os fins justificam os meios”, correto?

Muita gente acha que isso quer dizer algo como “vamos matar um monte de gente para salvar o mundo do terrorismo”. Mas, será que é isso mesmo que significa? Infelizmente, apesar de ser uma obra e tanto, o livro tem sim esse lado negativo.

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7 - Os Protocolos do Sábio de Sião - 1807

Agora temos um livro que foi publicado em formato de ata. E essa ata teria sido redigida por uma pessoa em um Congresso que aconteceu com portas fechadas em uma assembleia de Basiléia em 1807. O que aconteceu naquele dia?

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Um grupo de sábios judeus e maçons teriam estruturado um esquema de dominação mundial. Logo, haviam planos. Um deles era o de usar a nação da Europa para se impor, controlar ouro e pedras preciosas. Além de criar uma moeda amplamente aceita. 

Além disso, o texto também dizia que esse controle, que também seria econômico e físico, poderia criar caos fazendo com que os países se rebelassem. 

6 - Ensaio Sobre a Desigualdade das Raças Humanas (Joseph Gobineau) - 1855

O autor foi um cientista social que se tornou referência após a publicação da obra. Assim, até hoje é um livro que é indicado para quem defende a superioridade de umas raças sobre outras. O autor teve cargo diplomático no governo de D. Pedro II.

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Ele odiava a miscigenação brasileira, que até hoje é considerado um dos países mais diferentes e diversificados em termos de cultura. Para ele, a miscigenação entre as sociedades piora as limitações das raças inferiores, como as que não são brancas. 

A obra foi sustentação para o tráfico negreiro, o que quer dizer que tem um valor muito forte para a história do país e do mundo. A tese foi tão aceita e levada a sério que até hoje há cientistas que idolatram a crença a partir da leitura. 

5 - O Homem Delinquente (Cesare Lombroso) – 1876

Um livro de séculos passados e que foi muito importante para aquela época. No entanto, estamos falando de um tema bastante grosseiro e que causou desordem na sociedade. Cesare foi um médico e cientista italiano que defendia uma teoria. 

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Essa teoria dizia que certas pessoas nasceram para ser criminosas e que isso seria caracterizado por condições físicas, como nariz adunco e testa fina. Ou seja, são traços típicos dos judeus, se você parar e analisar afinco. A obra influenciou o direito penal, inclusive.

O problema é que reforçou as teorias racistas, como do nazismo. Outro detalhe é que o próprio autor era judeu e tinha o foco de trabalhar na ciência penal e jurídica, porém, o foco foi totalmente corrompido. Hoje, essa é uma teoria totalmente inválida. 

4 - O Indivíduo Contra o Estado (Herbert Spencer) – 1884

Aqui vale pensar em interpretação de texto. Isso porque o livro foi muito usado para a defesa do capitalismo selvagem que aconteceu no século 19 nos Estados Unidos. Isso porque Spencer defendia que na sociedade humana prevaleciam os mais aptos. 

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Logo, quem era rico estaria mais bem-preparado. O livro passou a ser usado, por conta dessa tese, para justificar a falta de ética nas relações comerciais entre países. E a busca incessante por riqueza se tornou ainda maior.

3 - Minha Luta (Adolf Hitler) – 1925

Quer um livro de maior sucesso do que esse do nazista Hitler? Mas, você sabe que é um livro com ideologias e filosofias que são totalmente contra os preceitos de uma sociedade humana, certo? O livro tem 2 volumes, sendo que são de duas épocas diferentes.

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Assim, o primeiro é de quando ele tinha 35 anos e estava preso devido a tentativa de golpe que não deu certo. Depois, o outro livro, foi escrito quando ele estava fora da prisão. Ambos se destacaram pelo racismo, que via o judaísmo e o comunismo como males do mundo. 

Por isso, ele queria erradicar esses conceitos da Terra. A obra mostra como Hitler pensava em transformar a Alemanha em um novo Estado de raça pura ariana e com grandes poderes. Até hoje, a obra influencia aqueles que são chamados de neonazistas. 

2 - Meu Filho, Meu Tesouro (Benjamin Spock) - 1946

A metodologia de Spock até hoje em dia é uma das mais comentadas e importantes. Ainda que ninguém seja obrigado a aceita-la. Saiba que o problema é que a partir dela muitas crianças morreram devido ao conselho de “colocar os bebês para dormir sob o estômago”. 

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É isso mesmo: Spock dizia que se as crianças dormissem de costas poderiam sufocar com o próprio vômito, o que as levariam a morte. No entanto, mais tarde, os cientistas descobriram que essa era uma teoria falha, já que o conselho de Spock é que levava a morte – por asfixia.

Em termos de mortes causadas pelo conselho, os cientistas falam em mais de 50 mil. E esse livro dele foi julgado posteriormente por não ter base na ciência e por causar danos à sociedade. E, apesar disso, foi um livro muito lido, ainda que tenha sido um dos piores. 

1 - A Sedução dos Inocentes (Fredric Wertham) – 1954

No começo da década de 1950 Wertham lançou um livro que se tornaria best-seller. Mas, não em termos de vendas e sim com base em atrocidades. Não que ele tenha gerado mortes. Porém, ajudou a levar para frente ideias desrespeitosa sobre os quadrinhos.

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É isso mesmo: no livro, o autor, que é psiquiatra, forjou argumentos atribuindo as HQs o papel de culpa por casos de delinquência, além do abandono dos estudos e da homossexualidade entre as crianças que liam as histórias. 

No lançamento, as HQs eram as leituras mais atraentes dos Estados Unidos e até o governou chegou a cogitar a proibição delas. Começou a se falar também em “ideias comunistas”. Por outro lado, surgiu a Comics Code Authority, que é um código de autocensura das HQs. 

Curiosidade – Bíblia (vários autores) – 1500 AEC

A Bíblia foi sim motivo de mortes durante algumas épocas. Portanto, independente da sua crença ou religião, a gente precisa considerar o fato. Devido ao problema da interpretação ou o uso de palavras que convém o leitor, ela gerou distorções. 

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Assim, foi motivo de guerra entre países e povos, além de ter causado milhares de mortes. Por isso, ainda que não seja considerada o pior livro de todos os tempos e nem esteja perto disso, leve em conta que teve problemas considerando o leitor e não, necessariamente, autores.

O mesmo vale para o Alcorão, que tem um fundamentalismo importante para religiões. As escrituras também falam em Guerras Santas, só que acabam influenciando até mesmo os ataques terroristas. O motivo? De novo: a interpretação do leitor. 

Curiosidade 2 - Democracia e Educação (John Dewey) – 1916

Esse é um livro mais recente, é verdade. Dewey, inclusive, é um autor citado em várias universidades. Porém, vamos considerar que a ideia do pensamento dele tem a ver com a educação centrada no desenvolvimento da capacidade de raciocínio e espirito crítico.

Isso é bom, não é? Em teoria sim. No entanto, os escritos são de difícil leitura e sempre trazem tendências a pensamentos complexos. Isso faz com que seja super mal-entendido. O resultado é um só: leitores jovens de Dewey acabam distorcendo a ideia de democracia e educação.